

MIRA, um poema infinito
Oficina realizada através do PIBID-Artes em parceria com Vitor Barros
Juiz de Fora, 2019
Mira.
Foi a palavra que me foi dada quando entrei nessa escola pela primeira vez. Palavra que quer dizer tanta coisa, mas que aqui é sigla.
De um pedido para que se olhe, me vi sendo olhada de volta. E eles me acertaram em cheio. Que outras palavras cabem quando se está na mira?
O presente projeto foi desenvolvido na Escola Estadual Maria Ilydia Resende Andrade, em três encontros, todos tendo, como ponto de partida, a palavra.
Cada uma das intervenções contou com a participação dos alunos do colégio e se desenrolou durante o intervalo de aulas.

Inspirados pelo trabalho da artista Elida Tessler, pedimos para que cada aluno nos presenteasse com uma palavra e a escrevesse num prendedor para que pudéssemos construir um varal-poema para a escola.
A partir das palavras escolhidas pelos alunos para representar a escola, o exercício proposto foi criar conexões e possíveis caminhos de leitura para esse poema.
Num exercício de reconstrução de poemas, recortamos os lambe-lambes do Coletivo Transverso e Paulestinos, dando novos sentidos às palavras encontradas, que ao final foram coladas numa das paredes da escola.







